O MEDO DE LER E ESCREVER

Resumo

Há alguns dias, participei de uma reunião de professores universitários. Nela, foram atualizadas as condições para o desenvolvimento dos cursos semestrais designados. as condições para o desenvolvimento dos cursos semestrais designados foram atualizadas. Uma coordenadora do programa do qual a reunião está sendo realizada especifica sua caracterização dos alunos matriculados nos cursos. Talvez ela não diria caracterização, mas sim dobra cartográfica ou algo mais expressivo e sofisticado. O que ela aponta é que os alunos leem pouco e escrevem menos. Qualidades que ela explica observando que “viemos de culturas de oralidade” e que “nossos horizontes são mais narrativos do que escritos”. nossos horizontes são mais narrativos do que escritos”. Por essa razão, ele sugere que os cursos não devem ter como base a escrita e, muito menos, forçar os alunos a escrever. a escrever. O que a coordenadora indica é que temos que implementar outras formas de desenvolver nossos cursos e aulas. outras formas de desenvolver nossos cursos e aulas. No final, ela parece estar nos desobrigando de nossas tarefas como professores, afinal. nossas tarefas como professores, afinal, os alunos não sabem ler e escrever e não querem! e escrever e não querem! Como vocês podem imaginar, se avaliarem bem o nosso tempo, os professores que participam da reunião falam muito pouco, e os que dizem alguma coisa parecem compartilhar a opinião do coordenador. os que dizem alguma coisa parecem compartilhar os critérios do coordenador. Em geral, todos estão ansiosos por novas alternativas didáticas que substituam a ultrapassada educação tradicional. educação tradicional. A escrita é um tanto obsoleta quando confrontada com a promessa de um paraíso educacional renovado. Não há defesa da necessidade de professores e alunos escreverem! professores e alunos escreverem!